
O governo de Jair Bolsonaro está proibido pela Justiça
Federal de adotar medidas contrárias ao isolamento social como forma de
prevenção ao coronavírus.
Dois decretos do presidente que ia nesse sentido foram
suspensos, o que classificava as igrejas e casas lotéricas como serviços
essenciais, o que, na prática, permitia o funcionamento desses
estabelecimentos, mesmo em estados em que os governos municipais ou estaduais
tivessem proibido aglomerações.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Na
decisão, o juiz da 1ª Vara Federal de Duque de Caxias, Márcio Santoro Rocha,
determinou que o governo federal e a prefeitura da cidade de Duque de Caxias,
“se abstenham de adotar qualquer estímulo à não observância do isolamento
social recomendado pela OMS”, a multa em caso de desobediência é de R$ 100 mil.
O presidente vem afirmando que o isolamento social não é a
medida mais eficaz contra a pandemia do coronavírus. Com os dados e os
conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde,
secretarias estaduais da saúde e maiores cientistas de todo mundo, é possível
afirmar que ou o presidente está mentindo ou está extremamente mal informado.
Para Bolsonaro, quem tem seguido os conselhos dos órgãos
acima mencionados, está agindo com “histeria”. Sem apresentar um dado
científico, o presidente tem pedido abertamente, inclusive em campanha bancada
com dinheiro público, para as pessoas voltarem as atividades normal.
O coronavírus já vitimou fatalmente 23.335 seres humanos no
mundo e já contaminou 509.164 pessoas. Estamos falando de meio milhão de vidas.
No Brasil a situação não é nada esperançosa. Em um mês desde
que a doença chegou por aqui, são 3.417 pessoas infectadas e 92 mortos.
leia mais
leia mais
0 Comentários