Eleição suplementar aconteceu neste domingo (5), após cassação da chapa eleita em 2020. Novo gestor deverá governar município até dezembro de 2024.
Eleição suplementar em Ipanguaçu, neste domingo (5) — Foto: Inter TV Costa Branca/Reprodução
Em uma eleição suplementar que terminou com apenas 29 votos de diferença, a população de Ipanguaçu, no Oeste potiguar, escolheu o novo prefeito do município neste domingo (5).
Remo da Fonseca Silveira (PP) foi eleito com 5.278 votos, que representaram 50,14% dos válidos. O vice-prefeito eleito é Silvio Nobre (Solidariedade).
O resultado foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pouco tempo depois do encerramento do pleito, às 18h08.
Segundo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, o município teve 10.689 votos, entre eles, 10.527 votos válidos (98,48%), 94 (0,88%) nulos e 68 (0,64%) votaram em branco.
No fim da apuração, apenas 29 votos separavam a primeira chapa da segunda colocada, composta pelo candidato a prefeito Jefferson (PL) e vice Dr. Thales (PL), que tiveram 5.249 votos, ou 49,86% do total.
Os eleitores votaram em 37 seções eleitorais dispostas em 6 locais de votação. Cerca de160 mesários trabalharam na eleição.
Os eleitos devem ser diplomados no dia 28 de março e ficarão nos cargos até dezembro de 2024.
Além de Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte, outros quatro municípios do Rio Grande do Sul também passaram por Eleições Suplementares neste domingo: Miraguaí, Redentora, Capão do Cipó e Caseiros.
Eleições suplementares
O Tribunal Regional Eleitoral do RN decidiu em dezembro do ano passado por novas eleições no município.
O prefeito eleito em 2020, Valdereto (PL), teve o mandato cassado junto com a vice, Mara Carmelita (PSB) em novembro do ano passado. Eles são acusados pela Justiça Eleitoral de captação ilícita de sulfrágio e abuso de poder político e econômico durante o pleito de 2020.
Com isso, no dia 17 de novembro do ano passado, o então presidente da Câmara de Vereadores de Ipanguaçu, Jefferson Santos (PL), conhecido como Gordo Filho, assumiu o cargo interinamente. Neste ano, no entanto, foi eleito um novo presidente da Casa pelos parlamentares, Doel Soares (PL), anulando a eleição do presidente anterior. E então começou o impasse (relembre os detalhes).
Inicialmente, uma decisão judicial manteve Jefferson Santos no cargo. Dias depois, no entanto, uma outra decisão colocou Doel Soares como prefeito. Sem conseguir acessar o prédio da prefeitura, ele precisou contratar um chaveiro para entrar.
g1 RN
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